A startup criada pelo inventor do Viagra, a Healx tem como objetivo usar a inteligência artificial (IA) para encontrar a cura para 100 doenças diferentes.
A empresa acredita que a combinação da tecnologia de IA com dados genômicos e biomarcadores pode levar a avanços significativos no diagnóstico e tratamento de várias condições médicas.
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Enfrentar doenças raras representa um dos principais obstáculos da área médica atualmente. Segundo a Global Genes, já foram identificados aproximadamente 7 mil variados tipos de doenças, que afetam coletivamente cerca de 350 milhões de indivíduos em todo o globo.
Contudo, devido à sua gravidade e complexidade, a maioria dessas doenças é considerada incurável. Uma startup britânica de biotecnologia está empenhada em transformar essa realidade, aproveitando as capacidades de aprendizado da inteligência artificial (IA).
A abordagem da startup envolve a coleta e análise de grandes volumes de dados de pacientes, incluindo informações genéticas, históricos médicos e dados de saúde em tempo real. Esses dados são alimentados em algoritmos de IA sofisticados, que podem identificar padrões e correlações ocultas, ajudando os pesquisadores a descobrir novas perspectivas e insights sobre as doenças.
A empresa busca identificar alvos terapêuticos potenciais para as 100 doenças selecionadas, a fim de desenvolver tratamentos personalizados e eficazes. A IA desempenha um papel crucial na análise dos dados e na criação de modelos preditivos, permitindo que os pesquisadores tomem decisões mais informadas e acelerem o processo de descoberta de novas terapias.
Tim Guilliams, um engenheiro bioquímico, e David Brown, o inventor do Viagra, fundaram a empresa Healx em 2014 com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com doenças raras, explorando novos usos para medicamentos já existentes. Recentemente, a empresa obteve US$ 10 milhões em financiamento para impulsionar sua tecnologia a um novo patamar.
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A Healx adota uma abordagem inovadora, combinando inteligência artificial (IA), expertise em farmacologia e conhecimento de grupos de pacientes para acelerar o desenvolvimento de tratamentos para doenças raras.
O CEO e co-fundador da Healx, Tim Guilliams, enfatiza que todos os pacientes que enfrentam essas condições merecem atenção e cuidado, independentemente do tamanho do mercado em que estão inseridos.
Ele destaca que a plataforma da empresa tem a capacidade de prever terapias com maior precisão e segurança, além de ser muito mais rápida do que as abordagens convencionais. Essa abordagem está revolucionando o modelo tradicional de desenvolvimento de tratamentos para doenças raras.
Embora a pesquisa médica tradicional possa ser um processo lento e caro, a startup está confiante de que a IA pode ajudar a superar muitos dos desafios enfrentados nessa área. A tecnologia tem o potencial de acelerar o ritmo da descoberta científica, oferecendo novas esperanças para pacientes que sofrem de doenças atualmente sem cura ou tratamentos eficazes.
No entanto, é importante destacar que encontrar a cura para 100 doenças é um objetivo ambicioso e desafiador. Embora a IA possa ser uma ferramenta valiosa, ainda há muitos obstáculos a serem superados no campo da pesquisa médica, incluindo a complexidade das doenças, os aspectos éticos e regulatórios, e a necessidade de validação científica rigorosa.
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Fazendo o impossível
Após conhecer a história de Matt Might, um empresário americano cujo filho foi diagnosticado com uma nova doença rara chamada NGLY1, Guilliams e Brown decidiram fundar a Healx. Eles entraram em contato com Matt para oferecer ajuda na busca por um tratamento para seu filho, proporcionando-lhes esperança e apoio.
De acordo com Guilliams, o modelo convencional de descoberta de medicamentos é falho e negligencia pacientes com doenças raras. Esse modelo está focado em desenvolver medicamentos para as doenças mais comuns, destinados a grandes populações. No entanto, o desenvolvimento de um medicamento dentro desse modelo leva de 12 a 15 anos e requer um investimento de aproximadamente US$ 1,8 bilhão. Isso não é viável comercialmente para doenças raras, pois seriam necessários mais de US$ 13 trilhões e milhares de anos de pesquisa para desenvolver tratamentos para as mais de 7 mil doenças distintas.
Para superar esse problema, a Healx criou a plataforma HealNet, que utiliza inteligência artificial. Essa plataforma introduz um novo modelo de desenvolvimento de medicamentos, que é mais rápido, mais econômico e aumenta significativamente as chances de sucesso clínico em larga escala.
A plataforma da Healx é apoiada por uma ampla base de dados sobre doenças raras e é capaz de identificar terapias adequadas de forma muito mais rápida do que os métodos convencionais. Os algoritmos de inteligência artificial e aprendizado de máquina da empresa são capazes de prever tratamentos para doenças raras com maior precisão. Mais de 20 fontes de dados são analisadas usando técnicas de aprendizado de máquina supervisionado e não supervisionado, capacitando a equipe de farmacologia a tomar decisões mais assertivas com agilidade.
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Tecnologia a postos
Recentemente, a Healx estabeleceu uma parceria próxima com a Fraxa Foundation para buscar uma cura para a Síndrome do X Frágil, uma condição genética que é a causa hereditária mais comum de autismo e dificuldades de aprendizagem. Essa síndrome afeta aproximadamente 1 em cada 4 mil homens e 1 em cada 8 mil mulheres.
A equipe da Healx aplicou sua tecnologia e abordagem para identificar e validar medicamentos já aprovados que poderiam tratar os sintomas mais graves da Síndrome do X Frágil, uma condição sem tratamento eficaz até o momento. Por meio de sua tecnologia de comparação de medicamentos e conhecimento farmacológico especializado, eles priorizaram oito candidatos promissores. Todas as previsões feitas pela Healx mostraram alguma eficácia na validação pré-clínica, sendo que um deles se destacou como particularmente potente e está avançando para a segunda fase de ensaios clínicos em breve. Essa conquista foi alcançada em apenas 18 meses, o que é notável.
Michael Tranfaglia, diretor científico da Fraxa Foundation, enfatiza que descobertas clinicamente úteis são raras, mesmo com um investimento de mais de US$ 27 milhões em pesquisas diretas. No entanto, a colaboração com a Healx tem mostrado resultados surpreendentes. Os estudos de reaproveitamento de medicamentos conduzidos pela Healx têm sido extremamente produtivos e representam uma mudança significativa no paradigma da pesquisa da Síndrome do X Frágil. Em um curto período de tempo e com baixo custo, a Healx ajudou a identificar várias novas terapias que agora estão passando por testes clínicos.
Com base no sucesso de sua plataforma de IA, a HealNet, Guilliams e sua equipe têm como objetivo implementá-la em larga escala e buscar a cura para 100 doenças raras até 2025. Eles também estão trabalhando na integração entre armazenamento de dados e medicina de precisão. Guilliams acredita que as doenças raras oferecem uma oportunidade para aprimorar a tecnologia da Healx, permitindo a previsão precisa do curso do tratamento em nível individual. Ele enfatiza que os tratamentos no futuro serão personalizados e adaptados a cada paciente, considerando suas condições específicas e características da doença.
Guilliams acredita que nos próximos anos, a aprendizagem de máquinas e a inteligência artificial terão um impacto revolucionário em todo o setor de saúde. Ele prevê que, uma vez que a IA esteja completamente integrada, ela automatizará a estruturação e consolidação dos dados médicos, aprenderá com eles e aplicará seu conhecimento para descobrir possíveis intervenções terapêuticas antes mesmo de uma doença afetar um indivíduo. Ele conclui que o futuro da medicina será mais ágil, acessível e eficiente.
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