De acordo com uma reportagem do The Wall Street Journal, renomados empresários dos Estados Unidos estão envolvidos em um movimento de substâncias psicoativas que entusiastas acreditam ter o potencial de ampliar a consciência, aprimorar a qualidade de vida e impulsionar avanços nos empreendimentos.
O artigo menciona, como exemplos, as abordagens adotadas pelo magnata empresarial Elon Musk e pelo co-fundador do Google, Sergey Brin.
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"Elon Musk toma cetamina. Sergey Brin às vezes gosta de cogumelos psicodélicos. Executivos da empresa de capital de risco Founders Fund, conhecida por seus investimentos na SpaceX e no Facebook [rede social da Meta, que é proibida na Rússia por extremismo], deram festas que incluíam substâncias psicodélicas", diz o jornal estadunidense.
Segundo a publicação, as companhias de tecnologia costumam mencionar o consumo dessas substâncias após o expediente, porém, agora isso está se tornando parte integrante de sua cultura organizacional.
De acordo com o The Wall Street Journal, os líderes e colaboradores dessas empresas defendem o uso de psicodélicos e substâncias similares, alegando que isso pode impulsionar progressos no âmbito empresarial.
Apesar de a maioria dessas substâncias ser ilegal nos Estados Unidos, como observado pelo periódico, o Vale do Silício demonstra uma tolerância em relação a elas, e muitas empresas não realizam testes regulares em seus funcionários para detectar seu uso.
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Um ex-empregado da fábrica da Tesla relatou ao jornal que, embora a empresa seja contrária ao consumo de drogas, há uma alta tolerância para o uso de entorpecentes fora do horário de trabalho.
O jornal, citando a empresa de pesquisa BrandEssence, informa que o mercado de substâncias psicodélicas atingiu um valor de US$ 4,9 bilhões (R$ 23,8 bilhões) em 2022 e estima-se que chegará a US$ 11,8 bilhões (R$ 57,3 bilhões) até 2029.
Tanto Musk, seu advogado e principal conselheiro, quanto um representante de Brin não responderam ao pedido de comentário feito pelo jornal.
Em outubro de 2018, durante sua participação em um programa de comédia no YouTube, Musk foi visto utilizando um cigarro de substância ilícita. Não há informações claras se era maconha. No programa, Musk declarou que a inalação não teve nenhum efeito sobre ele.
Posteriormente, o jornal The Washington Post divulgou, com base em fontes, que a NASA havia conduzido verificações de segurança na SpaceX e na Boeing devido ao comportamento de Musk.
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